A perda total de um veículo é um termo comumente utilizado no ramo de seguros e significa que o custo de reparação do veículo excede o seu valor de mercado atual. Isso pode acontecer devido a acidentes graves, roubos ou outros tipos de danos irreparáveis.
O momento em que um veículo é considerado perda total pode variar dependendo das políticas da seguradora e das leis locais.
Neste artigo, iremos discutir com mais detalhes os critérios que determinam quando um veículo é considerado perda total, bem como as implicações disso para o proprietário do veículo e para a seguradora.
O que é perda total de um veículo?
Perda total de um veículo é um termo utilizado no ramo de seguros que se refere à situação em que o custo de reparo do veículo danificado excede o seu valor de mercado atual. Em outras palavras, quando o custo de reparação do veículo é tão alto que seria mais vantajoso para a seguradora pagar o valor total da cobertura do seguro em vez de arcar com os custos de reparação.
A perda total também pode ocorrer quando o veículo é roubado ou sofre danos irreparáveis, como em um acidente que danifica severamente a estrutura do carro. O veículo perde a sua utilidade e não pode ser restaurado com segurança e eficiência. Quando isso ocorre, a seguradora irá indenizar o proprietário do veículo com um valor equivalente ao seu valor de mercado no momento do sinistro, subtraindo o valor da franquia acordada na apólice de seguro.
Critérios utilizados para determinar a perda total
Existem alguns critérios que as seguradoras utilizam para determinar se um veículo é perda total ou não. Esses critérios podem variar de acordo com a seguradora, mas em geral incluem:
- Custo de reparo: se o custo de reparo do veículo for superior a um determinado percentual do valor de mercado do veículo (geralmente em torno de 75%), a seguradora considerará o veículo como perda total.
- Idade do veículo: se o veículo for muito antigo, a seguradora pode considerar que o custo de reparo é alto demais em relação ao valor do carro no mercado.
- Danos estruturais: se o veículo sofrer danos que afetem a estrutura do carro, como em um acidente grave, a seguradora pode considerá-lo como perda total, pois reparar danos estruturais é extremamente caro.
- Valor de mercado do veículo: se o valor de mercado do veículo for baixo, a seguradora pode considerá-lo como perda total, pois o custo de reparação pode ser superior ao valor atual do carro.
- Tipo de cobertura contratada: se o proprietário do veículo tiver contratado uma cobertura básica, que não cobre todos os tipos de danos, a seguradora pode não arcar com o valor total dos reparos, considerando o veículo como perda total.
Ao avaliar todos esses critérios, a seguradora decide se o veículo é considerado perda total ou se pode ser reparado. É importante lembrar que cada caso é único e que os critérios utilizados podem variar de acordo com a seguradora e as leis locais.
Cálculo do valor de mercado do veículo
O valor de mercado de um veículo é calculado com base em diversos fatores, incluindo:
- Ano, marca e modelo do veículo: carros mais novos, marcas mais renomadas e modelos populares tendem a ter um valor de mercado mais alto.
- Quilometragem: quanto menor a quilometragem do veículo, maior será o seu valor de mercado.
- Condição do veículo: veículos bem cuidados e sem danos tendem a ter um valor de mercado mais alto do que aqueles com danos ou desgastes significativos.
- Acessórios e opcionais: veículos com acessórios e opcionais de fábrica tendem a ter um valor de mercado mais alto.
- Preços do mercado: os preços de venda de veículos similares no mercado são levados em consideração para calcular o valor de mercado do veículo.
Com base nesses fatores, as seguradoras e empresas especializadas em avaliação de veículos podem calcular o valor de mercado atual de um carro. Esse valor é usado como base para determinar se um veículo é perda total ou não. É importante lembrar que o valor de mercado pode variar de acordo com o tempo e com o local onde o carro está sendo avaliado.
Como a seguradora decide se um veículo é perda total ou não?
Para decidir se um veículo é perda total ou não, a seguradora avalia diversos fatores, como:
- Custo de reparo: a seguradora avalia o custo total de reparo do veículo, incluindo peças, mão de obra e qualquer outro custo envolvido na restauração do carro.
- Valor de mercado: a seguradora avalia o valor atual de mercado do veículo, levando em consideração fatores como ano, marca, modelo, quilometragem e condição do veículo.
- Critérios da seguradora: a seguradora leva em consideração seus próprios critérios para determinar quando um veículo é considerado perda total, incluindo a porcentagem do valor de mercado do veículo que seria necessário para repará-lo.
- Leis locais: dependendo do local onde ocorreu o sinistro, pode haver leis que regulem a decisão da seguradora de declarar um veículo como perda total.
- Tipo de cobertura contratada: o tipo de cobertura contratada pelo proprietário do veículo também é levado em consideração. Algumas coberturas podem ter limitações e não cobrir todos os tipos de danos, o que pode afetar a decisão da seguradora.
Com base nessas avaliações, a seguradora decide se o custo de reparo do veículo é alto demais em relação ao seu valor de mercado atual. Se for, o veículo será considerado perda total e o proprietário do veículo receberá um valor equivalente ao seu valor de mercado no momento do sinistro, subtraindo o valor da franquia acordada na apólice de seguro.
O que acontece com o veículo após ser considerado perda total?
Após um veículo ser considerado perda total, ele passa a ter um novo status: o de “salvado”. Isso significa que o carro não pode ser mais utilizado nas mesmas condições em que se encontrava antes do sinistro. O proprietário do veículo tem algumas opções:
Venda do veículo: O proprietário pode optar por vender o veículo para empresas que compram carros salvados. Essas empresas compram os carros para desmontá-los e revender as peças em bom estado. O valor pago pela empresa pode variar, dependendo do estado do veículo e das peças que ainda podem ser aproveitadas.
Leilão: As seguradoras podem leiloar os veículos salvados para empresas ou indivíduos interessados em restaurar o carro. Os preços dos veículos em leilão podem ser mais baixos do que o valor de mercado, já que os compradores terão que investir em reparos e restauração.
Permanência com o proprietário: O proprietário pode optar por manter o veículo consigo, mas terá que arcar com o custo dos reparos, que não serão cobertos pelo seguro.
Descarte: Em alguns casos, o veículo pode ser descartado se o custo de reparo for muito alto ou se ele estiver em péssimas condições. O proprietário do veículo terá que providenciar a destinação adequada do carro, seguindo as normas locais de descarte de veículos.
Em todos os casos, é importante lembrar que um carro salvado tem um valor de mercado menor do que um carro em bom estado, mesmo após a sua restauração. Além disso, é necessário checar se as leis locais permitem a circulação de veículos salvados após a sua restauração.